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Movimento ‘Apoiamos (por) Fora’



MOVIMENTO “APOIAMOS (POR) FORA” CONTRA A CHULICE DOS BILHETES

Antes de copiar para aqui o texto que passei no SerBenfiquista, quero pedir a todos os adeptos e sócios do Benfica que se juntem a esta ideia. Passem nos vossos blogues este texto, tentem ir connosco já no próximo fim-de-semana e falem disto ao maior número de pessoas. O que se está a passar no futebol português é uma vergonha para as pessoas que querem apenas ver futebol e estão a ser exploradas por serem de um determinado clube, ainda por cima o mais popular de todos – com a agravante da falta de verdade desportiva que decorre de uma escolha incompreensível por parte de um Presidente de um clube. Desde já agradeço e espero que se juntem à romaria já daqui a uns dias:

«Benfiquistas, parece-me consensual entre nós a ideia de que a pouca vergonha dos bilhetes a preço de ricos tem de acabar. Mais ainda quando a diferença para os jogos entre os clubes e o Benfica e os mesmos clubes e todos os outros é tão abissal. Muito se fala, muito se discute, muito se vocifera. O problema estava em juntar o útil ao ideal: não deixar a equipa sem apoio ao mesmo tempo que não patrocinávamos os chulos dos Presidentes dos clubes pequenos, muitas vezes apoiados por corruptos – veja-se o exemplo do próximo jogo frente ao Feirense, em que o Presidente desse clube decidiu, por livre e espontânea vontade, abdicar de um estádio de Aveiro com capacidade para 30.000 pessoas em detrimento do campo de batatas que tem em Santa Maria da Feira. Isto enquanto Porto e Sporting jogaram num estádio e num relvado com medidas semelhantes aos maiores do país – em Aveiro.

Ora, hoje o Éter, do Céu Encarnado (www.ceuencarnado.blogspot.com), escreveu um texto que, embora o tivesse escrito em tons de paródia, serviu para que a ideia germinasse. Deixo aqui para que fiquem a par do que se fala:

“As gentes começam a juntar-se nas imediações do estádio por volta das 15h. Abrem-se as malas dos carros: há leitão, há cabrito, há tachos de arroz, há batatas fritas de pacote, há sacos enormes de pão, há azeitonas, há queijo, há grades de cerveja a perder de vista, há garrafões de vinho. Há cachecóis e bandeiras do Benfica. As gentes comem e convivem. Já são quase 18h. Assam-se umas chouriças ao ar livre. Mais pão. Mais azeitonas. Alguém pergunta pelo leitão. Já foi todo. E o cabrito também. Mais cerveja. Mais vinho. Mais convívio e mais Benfica. Já são quase 20h. As gentes guardam os despojos do banquete novamente nas malas dos carros e encaminham-se para o Marcolino de Castro. É um mar de gente. Aquele estádio minúsculo nunca na vida poderá albergar tamanha multidão. Mas as gentes não entram. Centenas e centenas de aparelhos de rádio são ligados. As gentes cantam pelo Benfica e aplaudem. O barulho é ensurdecedor. Lá dentro, os vinte e sete sócios do Feirense também aplaudem a sua equipa. Os jogadores do Benfica não vêem ninguém de encarnado nas bancadas mas sentem-se como se estivessem perante 65 mil almas na Luz. Sim, o barulho é realmente ensurdecedor. Cá fora canta-se o hino do Benfica a plenos pulmões e vozes entarameladas pela cerveja e pelo vinho. Os jogadores arrepiam-se. Um funcionário do Clube Desportivo Feirense dirige-se à turba e, hesitante, a medo, pergunta: “Mas… Não vão entrar?” A família benfiquista ignora o homenzinho, prossegue com os cânticos de apoio e, algures, um cartaz é erguido: “Vão roubar para a puta que vos pariu”.

Meus caros, isto é possível. Para Santa Maria da Feira haverá uma primeira romaria como forma de divulgação, embora os bilhetes estejam já esgotados. Sim, estão a ler bem: vamos a Santa Maria da Feira apoiar o Benfica fora do estádio, aproveitando o momento para lançar o que se seguirá em todas as próximas deslocações que o Benfica fará até final da época. A ideia é simples: temos 3 semanas para divulgar no maior número de sites, blogues, fóruns, o que seja, a iniciativa e fazê-la crescer ao ponto de, na deslocação a Coimbra, já termos alguns objectivos cumpridos:

- pressão sobre os responsáveis dos clubes que nos receberão até final;
- um número massivo de gente disposta a dirigir-se às respectivas cidades para autênticas romarias populares e de benfiquismo;
- a atenção dos media;
- a atenção de todos os benfiquistas que, não andando pela internet, não estão a par do movimento.

Com isto, queremos o quê? Para já, pressionar, obviamente. Para além disso, uma energia benfiquista que se espalhará por todo o país a apoiar o Benfica fora do estádio. Milhares de pessoas a cantar o jogo inteiro, confraternização – no fundo, os adeptos a escreverem Benfica da forma mais justa e honrada que conhecemos.

É lógico que haverá sempre quem prefira ir ver o jogo dentro do Estádio – nada contra, menos ainda se o preço dos bilhetes descer consideravelmente. Mas, para quem acha um abuso e não pode pagar o que estes caciques de clubes-satélite do Papa vergonhosa e despudoradamente exigem, terá o seu espaço de escolha e afirmação de benfiquismo, junto aos recintos onde o Benfica jogará.

Façamos disto um movimento popular mítico. Um acontecimento que serve como recusa do futebol corrompido e podre que temos ao mesmo tempo que afirmamos o benfiquismo por todo este país.

Divulguem por todo o lado esta mensagem. Espalhemos a palavra. Se formos muitos, mesmo fora dos recintos (e especialmente destas caixas de fósforo, estilo Marcolino em Santa Maria da Feira) não haverá jogo em que os nossos não nos ouvirão os 90 minutos.

Visitem: http://apoiamosporfora.blogspot.com/

Vamos honrar a nossa História. VIVA O BENFICA!»

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