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Sabry, magia mas sem cabeça

Típico beijo na bola de Sabry
Um jogador belo, brilhante, imprevisível, entusiasta, desequilibrador/ pouco culto, sem dimensão, curto - e a exigência táctica e cultura de espaços e futebol que prima nos dias de hoje. Pois claro, esse jogador é Abdelsatar Sabry, que quando a bola lhe chegava aos pés ganhava ânimo, sorria, e transformava a rigidez de alguns, no brilhantismo de outros... tinha talento, bastante até e é bem verdade mas faltava-lhe força de vontade e podia ter sido bem melhor que aquilo que foi. 
Foi ídolo das claques, quem não se lembra do seu golo de livre frente ao Sporting? Beijou a bola e a calou 50 mil sportinguistas que pensavam que iam festejar o título naquele dia.
Chegou ao Benfica em Janeiro de 2000 proveniente do PAOK, da Grécia. Nesse ano, na Luz, realizou 13 jogos marcando 5 golos, um bom ano de estreia para o jogador egípcio.
Esperava-se muito dele no ano seguinte e apesar de ter realizado bastante jogos nunca conseguiu deslumbrar como o seu ano de estreia. 

São vários os episódios caricatos do médio, como aquele em que demorou 7 minutos a atar as chuteiras para entrar em campo, o egípcio tinha-se queixar de poucas oportunidades e José Mourinho disse que face ao pouco empenho nos treinos e à sua péssima qualidade táctica e posicional, fizeram do egípcio mais um dos que passou pela Luz sem títulos, mas muitos guardam com saudade alguns dos seus brilhantes momentos ao serviço do clube encarnado.

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